"Ahh, mas não é medo, é qualquer coisa como nojo... Já viste bem como aquilo se mexe?!"
ou
" Eu não tenho medo... Só não me apetece ir lá cima agora."
ou ainda
"Nah... Eu não tenho medo de nada!"
Buuuhh!
"AAAAAhhhhhh!" (correndo que nem um tresloucado, com os braços no ar, gritando pela mãma).
e mais recentemente
"Puto, o medo é uma cena que a mim não me assiste!" (acompanhada de suores frios e grunhidos estranhos)
Sim, faz todo o sentido negar uma sensação que o organismo denuncia tão bem. Não é verdade?
Hoje fui à feira medieval de Santa Maria da Feira. Muito giro, vale bem a pena.
Ora, estou eu muito concentrada a registar o momento da entrada dos dromedários no recinto, quando um deles começa a andar na minha direcção. O senhor que o montava, muito querido e provavelmente cheio de boas intenções, ao reparar que eu estava a fotografar o animal, achou por bem aproximar-se de mim.
O que o senhor não percebeu, leia-se conclui muito depressa, é que a presença daqueles quadrúpedes perto de mim, me deixava um bocadinho nervosa.
O que aconteceu a seguir não é de facto motivo de orgulho.
Não, eu não congelei. Não, eu não comecei a gritar. Não. Nada disso! Eu comecei a correr que nem uma tola como se estivesse a ser perseguida por um serial killer qualquer bastante alto e com uma tendência um bocadinho aflitiva de cuspir p'ra todo o lado.
Sinto vergonha? Sim. Tento negá-lo? Não
Porquê?
Porque por muito idiota que seja, não é tão parvo como dizer que tive sempre a situação controlada e que estava só a testar a sola das sapatilhas no pavimento.
"None but a coward dares to boast that he has never known fear" Ferdinand Foch
E sim, este texto serve para eu me sentir um bocadinho menos idiota. ;)
" Eu não tenho medo... Só não me apetece ir lá cima agora."
ou ainda
"Nah... Eu não tenho medo de nada!"
Buuuhh!
"AAAAAhhhhhh!" (correndo que nem um tresloucado, com os braços no ar, gritando pela mãma).
e mais recentemente
"Puto, o medo é uma cena que a mim não me assiste!" (acompanhada de suores frios e grunhidos estranhos)
Sim, faz todo o sentido negar uma sensação que o organismo denuncia tão bem. Não é verdade?
Hoje fui à feira medieval de Santa Maria da Feira. Muito giro, vale bem a pena.
Ora, estou eu muito concentrada a registar o momento da entrada dos dromedários no recinto, quando um deles começa a andar na minha direcção. O senhor que o montava, muito querido e provavelmente cheio de boas intenções, ao reparar que eu estava a fotografar o animal, achou por bem aproximar-se de mim.
O que o senhor não percebeu, leia-se conclui muito depressa, é que a presença daqueles quadrúpedes perto de mim, me deixava um bocadinho nervosa.
O que aconteceu a seguir não é de facto motivo de orgulho.
Não, eu não congelei. Não, eu não comecei a gritar. Não. Nada disso! Eu comecei a correr que nem uma tola como se estivesse a ser perseguida por um serial killer qualquer bastante alto e com uma tendência um bocadinho aflitiva de cuspir p'ra todo o lado.
Sinto vergonha? Sim. Tento negá-lo? Não
Porquê?
Porque por muito idiota que seja, não é tão parvo como dizer que tive sempre a situação controlada e que estava só a testar a sola das sapatilhas no pavimento.
"None but a coward dares to boast that he has never known fear" Ferdinand Foch
E sim, este texto serve para eu me sentir um bocadinho menos idiota. ;)
2 comentários:
Oh, idiota porquê? Foi tão cómico... E olha lá, de certeza que eram dromedários? Ia jurar que tinhas andado a fugir de um camelo. E a frase tinha muito mais piada ;)
Ahahah Com certeza que quem estava a ver achou muita piada! ;P Eu acho que os animaizinhos só tinham uma bossa... Ou não?
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