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31 de agosto de 2009

Anita e a Idiotice

No dia 29 deste mês após um longo e exaustivo dia, dei por mim a sair de casa por volta das 3 da manha. Pois é... Estava eu na caminha, de pijaminha, quando recebo a informação de que metade da população da freguesia se tinha embebedado. Opah... pode ser um espetáculo deprimente, mas não é menos espetacular por isso!

"Oh Ana, és uma idiota pah..."

Ora, quando cheguei ao pub, a maioria dos indivíduos já tinham ido para casa alegando uma ligeira e curiosa má disposição.

Sintomas: desinibição, tonturas, alucinações, visão nublada e vómitos.

No entanto ainda tive a grande oportunidade de ver um individuo de aspecto franzino a comer pringles que se encontravam no chão, inclusive aquelas que já tinham sido pisadas! Uma imagem que tive o cuidado de guardar com algum detalhe na minha memória a longo prazo.

Enfim... O estabelecimento fechou as 4h. Os sobreviventes da noite (eu incluída), depois de serem expulsos do tão afamado 2ª Via, deslocaram-se para a paragem de autocarros, onde continuaram com uma conversa bastante produtiva e interessante, tal como era de esperar!
O que é certo é que houve conversa para mais 2 horas!

Por volta das 6h portanto, decidimos ir para casa (eu e o meu vizinho, porque os restantes já tinham ido antes). Pegamos no carro e decidimos ver quanto tempo demorávamos a chegar a casa a 10 km/h. Qual regra dos 3 simples qual quê... A descoberta no campo é sempre muito mais interessante e emocionante! O que é certo é que demorámos 2 horas.

"Definitivamente és uma idiota."

Após o que se pode chamar de uma boa manha de sono, fui atormentada nos meus sonhos por uma memória reprimida que teimava em dizer que eu tinha combinado ir à praia com uma amiga no dia 30! Mal ou bem lá sai da cama e em 20 minutos estava prontinha para um bom e refrescante mergulho no mar.

Mas não antes de ir ao meu querido pub beber um café e analisar o ambiente a ressaca que imaginei na minha cabeça. Surpreendentemente não havia nada que denunciasse uma noite passada na má vida, assumi automaticamente que a experiência era de facto uma mais valia.

Eventualmente lá fomos à praia, onde corremos imediatamente para o mar. Passada 1h e qualquer coisa dentro de água eu e a minha amiga começamos a aborrecer-nos... Ora eis que aparece um belo cardume de 3 peixes á nossa frente! Como se tivesse encontrado uma grande pepita de ouro disse logo "Oh Vânia, olha peixinhos!"! Nada me tinha preparado para o que aconteceu a seguir... A Vânia enlouqueceu e começou a correr atrás deles e eu contagiada por aquela loucura tão despropositada comecei a correr também! Rapidamente nos organizamos e em 3 minutos apanhamos um peixe! Chamamos-lhe Tobias! Acredito que na nossa doideira cega muitas pessoas tenham levado uma cotoveladazita ou talvez um belo empurrão... Mas nada que não cure rápido! Enfim...

De facto a idiotice é uma constante na minha vida...

19 de agosto de 2009

Anita e a Violência

Aparentemente, sou uma miúda um nadita violenta.
Ora vejamos, nos últimos dias da minha vida, ia arrancando o nariz a uma amiga, deixei a minha mão marcada a negro (quase) no rabo de outra e ia fazendo um amigo cuspir as costelas.
Sim, confirma-se sou um tanto ou quanto agressiva.

Tendo isto em conta e considerando também que para ser Drama Queen só me falta a coroa comecei a divagar... E para onde fui??

Se eu eventualmente me tornar numa serial killer qual seria o meu nome de assassina?? Sim... Porque aparência psicadélica já eu tenho...

Espero encontrar algumas sugestões nos imensos comentários que os milhões de leitores do meu maravilhoso blog deixam diariamente no meu e-mail...

(Sim, para além de ser Rainha do Drama também impero no mundo da ingenuidade... Eu sei!)

Enfim... Se num futuro matar alguém será acidentalmente com toda a certeza, portanto Fear not, my friends... Serei violenta, agressiva e bruta, mas com moderação...

17 de agosto de 2009

Anita e a Mentira

Estava eu descansadinha da vida a ver um filme a altas horas da noite, provavelmente numa sexta-feira ou num sábado, quando me deparo com a seguinte situação.
O meu querido irmão mais velho chega a casa depois de uma noite bem regada e vai aos tropeções ao meu encontro... Ora bem, eu estava na cozinha, a porta da rua é só na outra ponta da casa, tal como os quartos de dormir.
Rapidamente me apercebo do tormento que me espera: "Porra, tenho que meter este idiota a dormir antes que ele vomite a casa toda de novo [Sim, é verdade... Mas isso fica para outra história]".
Com muito esforço e força de vontade, lá consigo leva-lo para o quarto, isto, é claro, após muitas quedas e cabeçadas no chão - estou a falar do meu querido maninho, claro.
Quando finalmente consigo colocar a criatura aqui referida na cama e lhe tiro as sapatilhas, esse ser demoníaco levanta a cabeça e diz "Oh Ana Cláudia, eu estou a fingir, mas se estivesse mesmo bêbedo provavelmente agora tinha um traumatismo craniano"!

O que se faz num momento destes?

Pois... Lá está... Afinal a noite não tinha sido assim tão agreste...



Aqui fica uma imagem dessa fantástica noite (após algumas quedas e cabeçadas)...