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31 de agosto de 2012

Ana, a hipocondríaca

Olá, eu sou a Ana Cláudia e acho que tenho um problema.

Ora bem, é certo e sabido que um dia destes vamos todos fechar os olhinhos pela última vez. Certo? Eu estou inteiramente convencida de que essa última vez, no meu caso, irá ser fruto de todo um culminar de situações bastante peculiares e talvez até um pouco sórdidas.
E atenção que o digo em tom bastante sério e semblante carregado!

No entanto quando o tento transmitir a alguém, a conversa tende a acabar em risota. Exemplos:

Ana - Epah andei com uma dor terrível nas costas a semana passada. Acho que se passa ali alguma coisa... Devia ir ver isto ao médico. Ainda por cima a contagem de glóbulos brancos das análises clínicas que fiz agora está um pouco mais elevada do que o normal. Acho que quer dizer que o organismo anda a combater alguma coisa...
Alguém - Pois... Mas já não doi?
Ana - Não, melhorou...
Alguém - O que fizeste?
Ana -  Comecei a dormir só com uma almofada.

PUMBA! Explosão de riso por todo o lado! Pah... Não há direito... Não. Se. Faz.

Outro exemplo. Hoje passei parte do dia convencidíssima de que a minha orelha esquerda ia cair. Doia-me! Aliás, ainda doi. Não é bem a orelha, para ser mais exacta, é a aquela parte que liga a orelha ao resto da cabeça. Ora bem, toda esta sensação deu azo a uma linha de raciocínio perfeitamente lógica e completamente descabida. Passo a partilhar:

"Doi-me a orelha."
"Oh meu Deus, a minha orelha vai cair!"
"Meu Deus! Eu tenho lepra!!!"
"Mas lepra destroi o sistema nervoso..."
"Lepra não doi."
"Não é lepra."
"Então deve estar tudo bem..."
*suspira profundamente*


Felizmente, esta, não partilhei com ninguém. *cof*cof*
Enfim, devo estar a ficar louca.